Vice-prefeito Renan na expectativa
Uma recente entrevista concedida por Lúcio Vieira Lima, presidente de honra do MDB baiano, o ex-deputado afirmou que o MDB local buscará o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) para apoiar a chapa encabeçada pelo MDB nas próximas eleições municipais e foi taxativo afirmando que o candidato à sucessão poderá ser o tio do atual prefeito.
Diante dessa declaração inusitada, surge uma pergunta: essa possível aliança com PT e a indicação do tio do gestor para encabeçar a chapa é mesmo a vontade da família Vieira Lima ou estão usando Lúcio como “voz de aluguel”?
A verdade é que a declaração do irmão de Geddel gerou um grande alvoroço na “Terra da Pecuária”. Filiados insatisfeitos com o que estão chamando de uma “decisão unilateral da família Hagge” começaram a se rebelar e ameaçam abandonar a legenda caso essa decisão seja mantida.
Diversos grupos dentro do MDB têm defendido diferentes perspectivas sobre o assunto.
Alguns membros do partido opõem-se firmemente à candidatura do tio do prefeito, apelidado por alguns de “Picolé de Chuchu”, – uma expressão usada para se referir, geralmente, a algo ou alguém sem graça ou sem gosto -. Esses filiados querem que os nomes dos “prefeitáveis” sejam democraticamente submetidos a uma pesquisa de opinião pública para definir quem disputará a sucessão de Rodrigo.
Outros emedebistas, mais ortodoxos e fiéis as bênçãos michelistas, apoiam cegamente o nome do tio do prefeito. Querem manter a dinastia e portanto, distância do PT. Há também uma parcela que sempre foi rechaçada pela família Hagge e que, contrária aos anseios da nata pecuarista, defende a candidatura do presidente da Câmara João de Deus, candidatura essa que, inclusive, conta com o apoio de setores progressistas da oposição e tem pontuado positivamente em várias pesquisas.
Por fim, há uma parcela de “legalistas”, que exige o cumprimento do acordo firmado entre os Hagges e o ex-prefeito José Otávio, que prevê a candidatura de Renan Pereira (União Brasil) para sucessão municipal.
O que fica claro é que essa disputa interna terá que ser resolvida antes pela base emedebista itapetinguense e não por figuras influentes como Lúcio Vieira Lima, Geddel ou outros caciques e pajés.
Alguns analistas veem a fala de Lúcio como uma estratégia articulada e combinada com o prefeito para justificar o não cumprimento do acordo com a União Brasil. Rodrigo e Michel poderiam argumentar que até gostariam de cumprir o acordado com José Otávio e companhia, mas alegariam que foram pressionados pela Direção Estadual a ter um candidato próprio.
A verdade é que se Lúcio e Geddel tivessem realmente uma influência decisiva sobre as escolhas políticas de Rodrigo e seu avô, o prefeito teria apoiado Jerônimo Rodrigues em vez de formar dupla com ACM Neto nas eleições passadas.
Acompanhando o “risca faca” de longe, José Otávio e Renan Pereira já deixaram claro que não aceitarão desculpas de interferências da direção estadual na escolha do sucessor e exigem o cumprimento do acordo entre o União Brasil e o MDB.
Será que proximidade entre Rodrigo e ACM Neto é de tal ponto que o faz seguir a tendência neo-carlista de não cumprir acordos? Espera-se o cumprimento do ditado popular “vale o que está escrito”, disse um membro da gestão municipal.
A verdade é que à medida que a corrida eleitoral em Itapetinga se aquece, a incerteza sobre o candidato do MDB e o descumprimento dos Hagges do acordo com o União Brasil permanecem como temas centrais na política municipal.
A população de Itapetinga e observadores políticos locais aguardam ansiosamente para ver como essa situação intrincada será resolvida nos meses que antecedem as eleições.
Eu aposto que cada um honre seu compromisso, afinal, o combinado não sai caro.
Texto de um leitor do blog
Qualquer nome, qualquer acordo desde que não seja indicado o nome do vice prefeito. arrogante e prepotente, que já chegou mais longe do que fez por merecer. Fica querendo se impor no grito
A oposição tem que está unida para as próximas eleições
Como é de prática dos gabirabas, vão passar Zé Otávio e Renan pra trás.
Eles não tem consideração por ninguém!!
Exemplo melhor é o que eles fizeram com Leda Miranda, que fez o que fez com a mulher que ela tomou nojo de política. E eu tbm ja fui vítima das armações de gabirabas a ponto de desejar tanto que venha 2024 e não vê nenhuma dessa raça ruim em cargos públicos. Paulo da geladeira que sempre esteve certo, oh raça ruim é os gabirabas