Ao receber o texto feito por movimentos sociais do campo para o Programa de Governo Participativo (PGP) 2014, o pré-candidato Rui Costa (PT) afirmou que o documento contém as reais demandas da área. “O compromisso que temos com as propostas dos movimentos do campo é de classe. As ações descritas vão fazer parte do nosso programa”, disse Rui a mais de mil pessoas presentes na plenária setorial realizada em Feira de Santana, na noite desta sexta-feira (9). Fetraf, Fetag, MST, MLT, MLST, IRPA, CODES, SISAL, CETA, MSPB, Fórum Baiano da Agricultura Familiar, comunidades de fundo e fecho de pasto, indígenas e quilombolas representaram as famílias que vivem da produção na zona rural da Bahia. Por mais de 50 dias, esses seguimentos discutiram o que apresentar à chapa de Rui Costa. Dentre as ações consolidadas no texto estão o acesso à terra, a implantação de empreendimentos econômicos solidários, a ampliação do sistema de educação rural, a ampliação de energia para as agroindústrias, telefonia e internet no campo. O pré-candidato do PT propôs uma retrospectiva sobre como estava o país antes do governo Lula e sobre como estava a Bahia antes do governo Wagner. “O que estamos fazendo aqui faz parte do processo de mudanças que construímos em nosso país, um processo democrático de diálogo. Muito ainda precisa ser feito, mas tivemos muitas conquistas, com suor e luta”, falou Rui. Ele fez uma crítica ao processo burocrático existente no Brasil ao afirmar que “a solução das demandas do campo enfrenta a máquina burocrática. E isso precisa ser mudado”. As ações sociais do governo federal também fizeram parte da fala de Rui Costa. “Os ataques aos projetos sociais que estão mudando o país são feitos todos os dias. Mas o governo de Dilma continuará trabalhando para garantir a melhoria de vida de quem mais precisa, aplicando recursos no Pronaf, no Bolsa Família, no Minha Casa, Minha Vida”, defendeu. Politica Livre